quarta-feira, fevereiro 06, 2013

Redes Sociais: Podemos ou não confiar?

Assinalamos, ontem, o Dia da Internet Mais Segura 2013, oportunidade para ouvirmos o Professor Henrique Santos, do Departamento de Sistemas de Informação da Universidade do Minho, reconhecidamente um dos maiores especialistas portugueses nas áreas da segurança em sistemas de informação e segurança em redes de computadores. A palestra “Redes Sociais: Podemos ou não confiar?" foi dirigida a toda a comunidade educativa, mas vocacionada particularmente para os alunos do ensino secundário, utilizadores frequentes das redes sociais. Na ocasião, este especialista reconheceu a importância e utilidade das redes sociais mas alertou os ouvintes para os cuidados a ter na sua utilização, demonstrando a facilidade de cometer erros ou de alguém se ver envolvido em situações desagradáveis. Confrontou os presentes com 10 situações comuns que podem configurar comportamentos de risco no uso da internet e das redes sociais: 
  1. a publicação de informação pessoal em sites públicos, incluindo fotografias; 
  2. o envio de informação pessoal a alguém que não se conhece; 
  3. a abordagem de assuntos de sexo com alguém que não se conhece pessoalmente;
  4. o acesso a sites pornográficos (frequentemente commalware);
  5. a transferência de ficheiros através do mecanismo P2P (e.g. BitTorrent);
  6. a utilização de nicknames com conotações sexuais;
  7. a partilha de “amigos” desconhecidos através das redes sociais;
  8. a realização de comentários ofensivos (ou difamatórios) sobre racismo e violência;
  9. a realização de plágio e a violação de direitos de autor;
  10. a abertura de anexos desconhecidos de mensagens consideradas “autênticas”.
A palestra permitiu aos presentes ganharem uma maior consciência dos riscos existentes e obterem mecanismos de defesa na utilização da internet e, particularmente, das redes sociais. Resultou, ainda, claro que a prevenção e a consciencialização para uma utilização responsável da internet tem de ser uma tarefa desenvolvida, diariamente, com os jovens, pela escola, pelas famílias e por outras entidades. 

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